domingo, 28 de agosto de 2011

Domingos de corrida - Diddy Kong Racing

Ah Spa!! Ô pista incrível!! Com chuva ou com sol corrida por lá é sempre sinônimo de show! E hoje não foi diferente, RBR não está mais tão ignorante e as disputas foram muitas e bonitas como sempre são na Bélgica! Mais um espetáculo do Button que faz a gente torcer cada vez mais para que ele consiga condições de correr sem que haja um primeiro piloto na equipe (valeu Koba!). Sem falar que o inglês tirou o terceiro lugar do Alonso, impedindo que a festa do pódio depois dessa ótima corrida ficasse manchada com a presença do espanhol!
Mas vamos ao game de hoje! Depois das férias da F1 eis que voltamos com mais um jogo marcante no  Domingos de Corrida, Diddy Kong Racing!

Um dos games que mais joguei na vida, (se bem que todos os meus sete games de N64 foram jogados até quase derreter o cartucho). E pra quem diz que game de corrida não tem história, aí está um bom exemplo, é claro que num game assim a história não é um elemento tão complicado de se encaixar e também nem faz muita diferença, se bem que vale lembrar que o precurssor Mario Kart não tem nenhuma.

Mas enfim, nesse caso a história é até bem arrumadinha e consegue se fazer presente em
vários elementos do jogo, seja nas disputas com chefes ou mesmo para habilitar personagens secretos.

O game fez baraulho no seu anúncio, numa época onde se anunciavam bons games para N64 com datas de lançamento (quando estas existiam) a se perder vista e a espera raramente demorava menos de um ano, os menos de três meses entre o primeiro preview da Gamers e o lançamento em Novembro de 1997 foi mais do que bem vindo.

Trata-se de um Mario Kart style e isso basicamente já diz tudo o que se pode querer saber sobre o jogo, mas DKR tem algumas coisinhas interessantes que valem a pena comentar.
Como eu disse ele possui uma história, e nela o amigo dos Kongs, Timber, pede a ajuda dos símios para recuperar o controle de sua ilha, invadida por um vilão espacial, o porco gigante Wizpig, que aprisionou o grande campeão de corridas locais, Drumstick transformando-o num sapo e enfeitiçou (ou raptou os seus filhos, não sei ao certo) os chefes dos mundos que compõe a ilha e suas pistas de corrida.

O jogo seguia o padrão dos games Rare/Nintendo para N64, um gigantesco mundo e suas fases a serem exploradas. Só que a exploração era feita a bordo dos veículos, que no caso representavam uma das inovações do game - a possibilidade de se utilizar três tipos diferentes - avião, hovercraft e é claro o kart. E a exploração foi até que bem introduzida no jogo, apesar de um pouco forçada como não poderia deixar de ser é claro. Algumas das missões eram a coleta de moedas durante as corridas, a localização de chaves escondidas em algumas pistas e é claro conseguir os itens necessários para se avançar no game, que neste caso eram balões coloridos.

O jogo possuía muitos segredos e por isso conseguia manter o jogador preso por bastante tempo. Um deles eram os personagens secretos, que além de Drumstick ainda contava com T.T. o relógio que controlava o modo Time Attack do game. Ainda havia possibilidade de se alcançar um mundo secreto e um novo final. Além disso, após finalizado o jogo, dava para iniciar uma nova aventura num modo mirror sem contar é claro, com o mundo enorme e cheio de buracos e caminhos que sempre pedem para ser minuciosamente explorados. Enfim, esse eu posso dizer que joguei de "cabo-a-rabo" e fechei com 100% MESMO!

Curiosidades
Inicialmente, nos seus primeiros estágios de desenvolvimento o game era um RTS (estratégia em tempo real) com uma ambientação meio pré-histórica e viagens no tempo(!). Depois disso recebeu elementos de aventura inspirados na Disney, neste ponto o projeto era conhecido como Wild Kingdom Cartoon e depois passou a se chamar Adventure Racers, até este ponto ainda não havia envolvimento da Nintendo no projeto e em Junho de 1997 ele era conhecido como RC Pro-Am 64 e seria a sequência do clássico game do NES. Foi Shigeru Miyamoto quem "sugeriu" que adicionassem personagens da série Donkey Kong ao jogo. Inicialmente os desenvolvedores não acharam uma boa idéia mas no fim acabaram "aceitando".

A pista não finalizada Horseshoe Gulch
Existe uma pista não finalizada no game chamada Horseshoe Gulch, ela pode ser acessada através de códigos de Gameshark.

A Gradiente fez bastante campanha do game no seu lançamento e chegou a mandar uma fita VHS promocional do jogo para os consumidores que tinham um cadastro junto a empresa para o recebimento de noticias e promoções, essa aí do lado é minha. Serviu ao seu intento, comprei o game naquele Natal!

A Rare lançou uma espécie de port do game para o Nintendo DS em 2007. Algumas mudanças são a troca de Conker e Banjo por Dixie e Tiny Kong devido a problemas contratuais com a Microsoft e algumas pequenas alterações nas pistas e traçados, além de novas vozes para os personagens. Além disso há um editor de pistas e a possilidade de melhorar a performance dos veículos.
Vou compra-lo quando estiver com o meu 3DS, porque PUTA QUE PARIU, ROLLER COASTER TYCOON VAI SER LANÇADO PRA 3DS CARALHO!!!!!

Enfim, mais um bom game da biblioteca do N64 e assim como muitos da plataforma pode ser jogado hoje em dia sem problemas que ainda diverte do mesmo jeito! Recomendo.

Dias 11 eu volto com mais um game epara comentar o GP de Monza, que assim como Spa sempre reserva boas emoções até lá!


2 comentários:

Solo Player disse...

Tinha um amigo que adorava esse jogo, e era só ele, o resto da galera preferia jogar o Mario Kart mesmo.

tedboy456 disse...

Era eu rssrsrs

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